sexta-feira, 30 de novembro de 2012

The Best Cinema Recomenda #2




O Conteúdo do The Best Cinema Recomenda de hoje foi enviado por Guilherme Dias Araujo.

   Eu sou uma pessoa que adora ler listas de cinema, leio tudo quanto é tipo de lista, desde listas feitas por órgãos e revistas conceituados, como AFI e a revista Sight & Sound, até listas de blogs informais.

   Porém, eu ODEIO fazer listas. Pessoalmente, é um sofrimento enorme escolher somente alguns nomes em meio a TANTOS que gosto. Nunca consegui fazer lista dos melhores filmes que já vi; lógico que tenho minha lista de filmes favoritos dentre todos que já vi, mas nunca consegui colocá-los em ordem. Além do mais, minha lista muda constantemente, já que sempre estou acrescentando mais filmes a mesma.
Quando me solicitaram essa tarefa de listar meus filmes preferidos eu sabia que iria ter uma dificuldade MUITO grande, já que escolher somente alguns em meio a mais de 700 filmes favoritos é uma tarefa muito ingrata. Portanto, selecionei-os baseado nos que considero os melhores filmes de meus diretores preferidos. Apesar de ajudar a selecionar melhor, também foi uma tarefa das mais complicadas, já que, geralmente, grandes diretores possuem vários clássicos imortais em seus currículos.

   É importante falar também que minha lista é muito influenciada por memória afetiva, de filmes que vi na infância e geraram GRANDE carinho, além de também ser influenciada por meus gêneros favoritos: terror, ficção científica, suspense e fantasia.
Enfim, no momento, essa é minha lista de filmes preferidos, sendo que sou fã de vários outros filmes dos diretores citados. Ao fim, fiz menções honrosas de diretores e filmes que também sou MUITO fã.
A lista não se encontra em ordem de preferência.

Halloween – A Noite do Terror (Halloween, 1978) de John Carpenter



O maior clássico de John Carpenter, um dos melhores filmes de horror de todos os tempos e o pioneiro dos filmes slashers, que inundaram os cinemas na primeira metade dos anos 1980. Com um ritmo de suspense inebriante que vai se tornando cada vez mais sufocante e assustador à medida que o filme passa, “Halloween” contém um dos maiores vilões do cinema mundial: o implacável e enigmático Michael Myers. Introduzido em uma cena inicial antológica ao utilizar um longo plano sequência e um ato chocante, Myers é um vilão absoluto que funciona como alegoria para o MAL onipresente do desconhecido, completamente ameaçador, inconseqüente e imprevisível (o detalhe da máscara monocromática e inexpressiva é GENIAL). Além do mais, o filme conta com uma trilha sonora inesquecível, ambientação atmosférica, planos genuinamente arrepiantes e personagens simbólicos (o Dr. Loomis de Donald Pleasence é uma presença hipnotizante). O filme que finalmente revelou ao mundo a genialidade de John Carpenter, “Halloween” é uma obra-prima do cinema.




Curiosidades:
- Foi o primeiro filme de Jamie Lee Curtis. Carpenter, hoje, alega que só a contratou porque ela é filha de Janet Leigh, a Marion Crane de “Psicose”, e isso traria boa publicidade ao filme;
- O orçamento do filme foi de US$ 325.000, e faturou mais de US$ 47 milhões só nos EUA;
- A máscara de Michael Myers foi remanufaturada à partir de uma máscara do Dr. Spock de “Jornada nas Estrelas”;
- Ganhou o prêmio da crítica no Festival de Cinema Fantástico de Avoriaz e concorreu ao prêmio de melhor filme de horror no Saturn Awards, em 1979;
- Está na lista da American Film Institute (AFI) dos 100 maiores suspenses.
- Recebeu sete continuações: “Halloween II – O Pesadelo Continua” (muito bom), “Halloween III – A Noite das Bruxas” (que é renegado por não seguir a história original, mas é um filme de terror B MUITO divertido); “Halloween 4 – O Retorno de Michael Myers” (também, um bom filme); “Haloween 5 – A Vingança de Michael Myers” (muito ruim); “Halloween 6 – A Última Vingança” (também ruim, mas superior ao anterior); “Halloween H20 – Vinte Anos Depois” (uma homenagem aos dois primeiros filmes da série) e “Halloween: Ressurreição” (o pior de todos);
- Também recebeu uma REPUGNANTE refilmagem “Halloween – O Início”, e uma sequência tão horrorosa quanto, “Halloween II”. Ambos dirigidos pelo péssimo Rob Zombie.

Outros filmes favoritos de John Carpenter: “Assalto a 13ª DP”, “A Bruma Assassina”, “Fuga de Nova York”, “O Enigma de Outro Mundo”, “Christine – O Carro Assassino”, “Starman – O Homem das Estrelas”, “Os Aventureiros do Bairro Proibido”, “Eles Vivem”, “O Príncipe das Sombras”, “À Beira da Loucura”, “Vampiros”...enfim, quase todos.

2001 – Uma Odisséia no Espaço (2001: Space Odissey, 1968) de Stanley Kubrick





A MAIOR obra-prima do cinema de ficção científica, “2001 – Uma Odisséia no Espaço” é um filme que atravessa os tempos e continua tão deslumbrante e instigante quanto na época quando foi lançado. Simplesmente a mais profunda e significativa parábola sobre a evolução do homem desde seus primórdios até o infinito desconhecido, a obra do GENIAL Stanley Kubrick e do autor Arthur C. Clarke, consegue transcender a perfeição em momentos que utilizam simbolismos para destoarem um turbilhão de idéias. O filme é completamente à frente de seu tempo, já que chegou um ano antes de o homem pisar na Lua e por ter cogitado, brilhantemente, a idéia de inteligência artificial. Como se esquecer de “A Aurora do Homem”, que se conclui de uma forma BRILHANTE para dar um pulo de 40 milhões de anos? O balé das estações espaciais? O encontro assustador e enigmático com o monólito preto? A subversão traumatizante de HAL 9000? Ou até o delicado plano final do feto estrelar admirando o planeta Terra, a imagem perfeita para a insignificância de nós, seres humanos. Uma obra-prima colossal para ser experienciada com todos os sentidos à flor da pele, já que sua música EXTRAORDINÁRIA (principalmente o tema grandioso de Richard Strauss), suas imagens belíssimas plasticamente e poéticas em significado, e suas mensagens implícitas fortes que demanda muito do nosso raciocínio e interpretação. Kubrick criou um filme para ser, não apenas assistido, e sim, vivido. Como escrito no site “Rotten Tomatoes”, um dos mais influentes, e controversos, filmes de ficção científica. O filme de Stanley Kubrick é uma delicada e poética meditação sobre a ingenuidade, e estupidez, da raça humana.


Curiosidades:
- O filme concorreu ao Oscar por melhor direção de arte, melhor roteiro e melhor diretor. Ganhou um Oscar especial pelos efeitos especiais.
- O orçamento do filme foi de US$ 10,5 milhões, e faturou mais de US$ 57 milhões só nos EUA;
- A criação do filme e do livro de Arthur C. Clarke foi paralela, sendo que, tanto Kubrick, quanto Clarke, contribuíam com idéias para a criação de ambos;
- A sigla HAL é baseada na sigla IBM, contendo as letras anteriores às dessa última, de acordo com o alfabeto;
- Está na lista dos 100 maiores filmes de todos os tempos da AFI.
- Recebeu uma sequência intitulada “2010 – O Ano em que Faremos Contato”;

Outros filmes favoritos de Stanley Kubrick: TODOS!

O Bebê de Rosemary (Rosemnary’s Baby, 1968) de Roman Polanski



A MAIOR obra prima do GRANDE Polankski! Indubitavelmente o filme mais perturbador que já vi, “O Bebê de Rosemary’ é a maior prova de que o cinema não precisa de gore, sangue, vísceras e imagens fortes para chocar e assombrar o espectador. Não tenho nada contra esses elementos, muito pelo contrário, eles são orgânicos e necessários para muitos filmes, mas não substituem uma direção inspirada em criar um clima quase insuportável de incômodo, paranóia e sufoco apavorante; um roteiro que liga situações cada vez mais urgentes e desoladoras e personagens que crescem maravilhosamente durante o filme, para o bem ou para o mal. O filme conta com atuações viscerais em sua intensidade, principalmente Mia Farrow e Ruth Gordon; e uma trilha sonora que, mesmo em momentos mais ternos e delicados, nunca deixa de dar um ar implícito de perversidão e pessimismo sinistro (a cantiga inicial, e final, é de deixar sem dormir). Polanski manipula seus quadros com uma maestria digna de Hitchcock; a todo momento, ele esconde elementos que nos deixam mortos de curiosidade, mas ao mesmo tempo, temerosos pelo horror ali presente. O filme contém ainda, pelo menos, duas sequências IMORTAIS do cinema mundial: a cena do estupro e a cena da grande revelação. Um filme que, quanto mais vejo, mais admiro pela grande maestria em aterrorizar e pelo modo inteligente e, COMPLETAMENTE, redondo como desenvolve sua trama. Quanto mais assista, mais me apavora...


Curiosidades:
- Baseado em livro homônimo de Ira Levin, o mesmo autor de “As Esposas de Stepford”;
- O filme concorreu ao Oscar por melhor roteiro adaptado e melhor atriz coadjuvante (Ruth Gordon). Venceu o último.
- Foi indicado ao BAFTA na categoria melhor atriz (Mia Farrow);
- Indicado nas categorias de melhor atriz de cinema - drama (Mia Frrow), melhor trilha sonora (Krzysztof Komeda) e melhor roteiro (Roman Polanski). Venceu na categoria de melhor atriz coadjuvante (Ruth Gordon).
- O filmes foi produzido pelo lendário produtor William Castle, que dirigiu vários filmes de terror clássicos dos anos 50, como: “A Casa dos Maus Espíritos” e “Os 13 Fantasmas”;
- A atriz Mia Farrow se divorciou de seu então marido Frank Sinatra durante as gravações do filme;
- Polanski contratou um satanista como consultor criativo do filme nas cenas de cânticos e rituais;
- Juntamente com os CLÁSSICOS “O Exorcista” e “A Profecia”, “O Bebê de Rosemary” integra a trilogia de satanismo definitiva para os fãs de terror;
- Juntamente com “O Inquilino” e “Repulsa ao Sexo”, forma a “trilogia do apartamento” de Roman Polanski, onde ele discorreu sobre o lado assustador de se viver na cidade grande.
- Está na lista da AFI dos 100 maiores suspenses do cinema.
- Recebeu uma sequência diretamente para a TV chamada “Look What Just Happened to Rsemary’s Baby”.

Outros filmes favoritos de Roman Polanski: “Repulsa ao Sexo”, “O Inquilino”, “O Pianista”, “O Escritor Fantasma”, “Deus da Carnificina”, “Chinatown” (que, por pouco, não apareceu na lista), “Busca Frenética”, “A Dança dos Vampiros”, “Tess – Uma Lição de vida”...eu ainda preciso ver todos os outros...

E.T. – O Extraterrestre (E.T. – The Extraterrestrial, 1982) de Steven Spielberg



Um dos filmes que mais marcou minha infância, e marca minha vida até hoje. Spielberg conseguiu criar um conto delicado, sentimental e verdadeiro de amizade que consegue abalar a criança interior de cada um de nós. Conta com um elenco infantil formidável, principalmente o autêntico e expressivo Henry Thomas, e a doce e hilária Drew Barrymore; um roteiro que consegue desenvolver o personagem alienígena de forma inteligente e crível, além de impulsionar muita personalidade e sentimento. A relação entre E.T. e Eliott é de uma intensidade tamanha que fica impossível não nos emocionarmos pela dedicação mútua. Spielberg já tinha crédito dentre a ficção científica graças a seu clássico “Contatos Imediatos de Terceiro Grau”, e aqui implementou o enigma e o fascínio do seus alienígenas iniciais a uma humanidade tocante. A trilha sonora de John Williams é eterna, assim como a cena da bicicleta voadora. Não tenho vergonha de dizer que sempre choro como uma criança ao ver o filme. Um clássico ABSOLUTO!


Curiosidades:
- Vencedor do Oscar nas categorias de melhor trilha sonora, melhores efeitos especiais, melhores efeitos sonoros e melhor som .Indicado nas categorias de melhor filme, melhor diretor, melhor roteiro original, melhor fotografia e melhor edição.
- Vencedor do Globo de Ouro nas categorias de melhor filme - drama e melhor trilha sonora. Indicado nas categorias de melhor diretor, melhor roteiro e melhor revelação masculina (Henry Thomas);
- Vencedor do Grammy na categoria de melhor trilha sonora composta para um filme;
- Vencedor do Saturn Awards nas categorias de melhor música, melhor filme de ficção científica, melhor roteiro e melhores efeitos especiais. Indicado nas categorias de melho ator (Henry Thomas), melhor diretor e melhor atriz coadjuvante (Dee Wallace-Stone);
- Vencedor do BAFTA na categoria melhor trilha sonora.Indicado nas categorias de melhor fotografia, melhor direção, melhor filme, melhor edição, melhor maquiagem, melhor direção de arte, melhor roteiro, melhor som, melhores efeitos especiais, melhor estreante (Henry Thomas), melhor estreante (Drew Barrymore);
- A face do "E.T." foi elaborada tendo como molde as faces do poeta Carl Sandurg e do cientista Albert Einstein;
- O comunicador utilizado pelo "E.T." no filme realmente funcionava e foi construído por Henry Feinberg, um especialista em ciência e tecnologia;
- Durante os testes para a escolha do protagonista de “E.T. - O Extra-terrestre”, Henry Thomas imaginou que seu cachorro tinha morrido e utilizou esta ideia em sua audição para o papel, para transmitir o sentimento de tristeza. Steven Spielberg gostou tanto que terminou chorando durante a audição, e o escolheu para protagonizar o filme;
- O ator Harrison Ford fez uma pequena ponta, como o diretor da escola de Elliot; no entanto, na edição final do filme, Spielberg decidiu cortar todas as cenas em que ele aparecia, por achar que o personagem era dispensável e servia apenas para distrair o público da história principal;
- Anos após o relançamento do filme, Steve Spielberg estava pensando fazer a sequencia do “E.T - O Extraterrestre” passados 20 anos após o acontecimento, e estava pensando escalar novamente o mesmo elenco do filme original;
- No começo do filme, o irmão de Elliot e seus amigos jogam o RPG “Dungeons and Dragons”, que havia se tornado fenômeno mundial na época;
- “ Star Wars Episódio I: A ameaça Fantasma” conta com uma participação especialíssima: o E.T., do filme “E.T. - O Extraterrestre”. Na verdade, três seres da mesma raça aparecem na cena da convenção realizada na Federação Comercial;
- Em 1982 foi lançado um jogo para Atari 2600 sobre o filme feito em apenas 5 meses. O game foi um total fracasso com quase 5 mihões de cópias encalhadas e é lembrado até hoje como um dos piores jogos eletrônicos de todos os tempos;
- Inicialmente Spielberg tinha a ideia de criar um filme de horror, onde uma família era aterrorizada por alienígenas em um ambiente rural isolado (ideia que foi aproveitada em “Sinais” de M. Night Shyamalan). Inclusive, o maquiador e técnicos de efeitos visuais Rick Baker (que havia acabado de ganhar um Oscar por “Um Lobisomem Americano em Londres”) chegou a criar vários designs e artes para os alienígenas do filme. Passado algum tempo, Spielberg mudou de ideia e resolveu fazer um filme dramático, dispensou as idéias de Rick Baker, que processou o diretor.
- Ao mesmo tempo que filmava “E.T.”, Spielberg produziu e roteirizou outro clássico, “Poltergeist - O Fenômeno”. Nesse último, Spielberg aproveitou suas idéias para um filme de terror centrado em uma família, aliás, vários atores do filme já afirmaram que todas as decisões criativas do filme foram de Spielberg, e não de Tobe Hooper (contratado como o diretor do filme, graças a seu sucesso em “O Massacre da Serra Elétrica”, “Eaten Alive” e “Pague para Entrar, Reze para Sair”).
- Está na lista da AFI dos 100 maiores filmes do cinema.

Outros filmes favoritos de Steven Spielberg: “Encurralado”, “Os Caçadores da Arca Perdida”, “Indiana Jones e o Templo da Perdição”, “Indiana Jones e a Última Cruzada”, “Tubarão”, “Contatos Imediatos de Terceiro Grau”, “Império do Sol”, “A Lista de Schindler”, “As Aventuras de TinTin”... os outros também são bons, mas não fazem jus a magnitude de Spielberg.

Cidade dos Sonhos (Mulholland Dr., 2001) de David Lynch


Dizer que David Lynch é um diretor único em seus delírios visuais e narrativos é lugar comum, mas em “Cidade dos Sonhos” ele conseguiu superar seus surtos instigantes habituais. Revelar qualquer coisa do filme seria um crime, e aqui, NADA, absolutamente, NADA é o que parece, LITERALMENTE. Lynch chama nossa atenção desde a sequência inicial, e quando já tentamos desvendar o mistério por trás daquela situação, Lynch ainda amarra VÁRIAS subtramas e personagens secundários que, inicialmente, não possuem nada em comum. Quando Lynch realmente revela a verdade por trás de todas aquelas situações excêntricas a lógica interna é fabulosamente complexa em sua profundidade emocional. O filme ainda conta com uma atuação FABULOSA de Naomi Watts (a cena em que sua personagem faz um teste de interpretação para um filme é uma das coisas mais HIPNOTIZANTES que já assisti). Posso dizer que “Cidade dos Sonhos” é a maior obra prima de Lynch, uma viagem descontrolada e tocante pela psique de uma complexa personagem em meio a um momento de turbulência emocional tremenda, de uma forma nada convencional!


Curiosidades:
- Vencedor do prêmio de melhor diretor no Festival Cannes;
- Indicado ao Oscar de melhor diretor;
- Indicado ao Globo de Ouro de melhor filme, melhor diretor, melhor trilha sonora original;
- Originalmente idealizado para ser uma série de televisão de mesmo nome, devido ao sucesso de “Twin Peaks. A série “Mulholland Drive” era para começar com um episódio piloto de duas horas produzido pela Touchstone Television e destinado para a emissora americana ABC. David Lynch vendeu a ideia para ABC baseado apenas na história da jovem morena saindo do local do acidente, com U$125,000 e uma chave azul na bolsa e Betty tentando ajudar a jovem a descobrir sua identidade. Um dos executivos da ABC perguntou "O que acontece depois?" David respondeu: "Você vai ter que comprar para ficar sabendo."

Outros filmes favoritos de David Lynch: Todos!

Outros diretores preferidos:
Alfred Hitchock, Paul Verhoeven, John Houston, Sergio Leone, Francis Ford Copolla, Lars Von Trier, David Cronenberg, Brian De palma, George A. Romero, William Friedkin, Tim Burton,  Don Siegel, Robert Zemeckis, James Cameron, Sam Raimi, Peter Jackson, Quentin Tarantino, Martin Scorsese, Paul Thomas Anderson, Darren Aronofsky, Rob Reiner, Frank Darabont, George Miller, Brad Bird, Billy Wilder, Milos Forman, Joel & Ethan Coen, Oliver Stone, Terry Gilliam, Terrence Mallick, John Hugues, Ridley Scott, Alex Proyas, Tobe Hooper, James Whale, Sam Peckinpah… sem ordem de preferência!










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