Lincoln

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Django Livre

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The Master

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A Hora Mais Escura

Estreia: 18/01

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

The Best Cinema Recomenda #2




O Conteúdo do The Best Cinema Recomenda de hoje foi enviado por Guilherme Dias Araujo.

   Eu sou uma pessoa que adora ler listas de cinema, leio tudo quanto é tipo de lista, desde listas feitas por órgãos e revistas conceituados, como AFI e a revista Sight & Sound, até listas de blogs informais.

   Porém, eu ODEIO fazer listas. Pessoalmente, é um sofrimento enorme escolher somente alguns nomes em meio a TANTOS que gosto. Nunca consegui fazer lista dos melhores filmes que já vi; lógico que tenho minha lista de filmes favoritos dentre todos que já vi, mas nunca consegui colocá-los em ordem. Além do mais, minha lista muda constantemente, já que sempre estou acrescentando mais filmes a mesma.
Quando me solicitaram essa tarefa de listar meus filmes preferidos eu sabia que iria ter uma dificuldade MUITO grande, já que escolher somente alguns em meio a mais de 700 filmes favoritos é uma tarefa muito ingrata. Portanto, selecionei-os baseado nos que considero os melhores filmes de meus diretores preferidos. Apesar de ajudar a selecionar melhor, também foi uma tarefa das mais complicadas, já que, geralmente, grandes diretores possuem vários clássicos imortais em seus currículos.

   É importante falar também que minha lista é muito influenciada por memória afetiva, de filmes que vi na infância e geraram GRANDE carinho, além de também ser influenciada por meus gêneros favoritos: terror, ficção científica, suspense e fantasia.
Enfim, no momento, essa é minha lista de filmes preferidos, sendo que sou fã de vários outros filmes dos diretores citados. Ao fim, fiz menções honrosas de diretores e filmes que também sou MUITO fã.
A lista não se encontra em ordem de preferência.

Halloween – A Noite do Terror (Halloween, 1978) de John Carpenter



O maior clássico de John Carpenter, um dos melhores filmes de horror de todos os tempos e o pioneiro dos filmes slashers, que inundaram os cinemas na primeira metade dos anos 1980. Com um ritmo de suspense inebriante que vai se tornando cada vez mais sufocante e assustador à medida que o filme passa, “Halloween” contém um dos maiores vilões do cinema mundial: o implacável e enigmático Michael Myers. Introduzido em uma cena inicial antológica ao utilizar um longo plano sequência e um ato chocante, Myers é um vilão absoluto que funciona como alegoria para o MAL onipresente do desconhecido, completamente ameaçador, inconseqüente e imprevisível (o detalhe da máscara monocromática e inexpressiva é GENIAL). Além do mais, o filme conta com uma trilha sonora inesquecível, ambientação atmosférica, planos genuinamente arrepiantes e personagens simbólicos (o Dr. Loomis de Donald Pleasence é uma presença hipnotizante). O filme que finalmente revelou ao mundo a genialidade de John Carpenter, “Halloween” é uma obra-prima do cinema.




Curiosidades:
- Foi o primeiro filme de Jamie Lee Curtis. Carpenter, hoje, alega que só a contratou porque ela é filha de Janet Leigh, a Marion Crane de “Psicose”, e isso traria boa publicidade ao filme;
- O orçamento do filme foi de US$ 325.000, e faturou mais de US$ 47 milhões só nos EUA;
- A máscara de Michael Myers foi remanufaturada à partir de uma máscara do Dr. Spock de “Jornada nas Estrelas”;
- Ganhou o prêmio da crítica no Festival de Cinema Fantástico de Avoriaz e concorreu ao prêmio de melhor filme de horror no Saturn Awards, em 1979;
- Está na lista da American Film Institute (AFI) dos 100 maiores suspenses.
- Recebeu sete continuações: “Halloween II – O Pesadelo Continua” (muito bom), “Halloween III – A Noite das Bruxas” (que é renegado por não seguir a história original, mas é um filme de terror B MUITO divertido); “Halloween 4 – O Retorno de Michael Myers” (também, um bom filme); “Haloween 5 – A Vingança de Michael Myers” (muito ruim); “Halloween 6 – A Última Vingança” (também ruim, mas superior ao anterior); “Halloween H20 – Vinte Anos Depois” (uma homenagem aos dois primeiros filmes da série) e “Halloween: Ressurreição” (o pior de todos);
- Também recebeu uma REPUGNANTE refilmagem “Halloween – O Início”, e uma sequência tão horrorosa quanto, “Halloween II”. Ambos dirigidos pelo péssimo Rob Zombie.

Outros filmes favoritos de John Carpenter: “Assalto a 13ª DP”, “A Bruma Assassina”, “Fuga de Nova York”, “O Enigma de Outro Mundo”, “Christine – O Carro Assassino”, “Starman – O Homem das Estrelas”, “Os Aventureiros do Bairro Proibido”, “Eles Vivem”, “O Príncipe das Sombras”, “À Beira da Loucura”, “Vampiros”...enfim, quase todos.

2001 – Uma Odisséia no Espaço (2001: Space Odissey, 1968) de Stanley Kubrick





A MAIOR obra-prima do cinema de ficção científica, “2001 – Uma Odisséia no Espaço” é um filme que atravessa os tempos e continua tão deslumbrante e instigante quanto na época quando foi lançado. Simplesmente a mais profunda e significativa parábola sobre a evolução do homem desde seus primórdios até o infinito desconhecido, a obra do GENIAL Stanley Kubrick e do autor Arthur C. Clarke, consegue transcender a perfeição em momentos que utilizam simbolismos para destoarem um turbilhão de idéias. O filme é completamente à frente de seu tempo, já que chegou um ano antes de o homem pisar na Lua e por ter cogitado, brilhantemente, a idéia de inteligência artificial. Como se esquecer de “A Aurora do Homem”, que se conclui de uma forma BRILHANTE para dar um pulo de 40 milhões de anos? O balé das estações espaciais? O encontro assustador e enigmático com o monólito preto? A subversão traumatizante de HAL 9000? Ou até o delicado plano final do feto estrelar admirando o planeta Terra, a imagem perfeita para a insignificância de nós, seres humanos. Uma obra-prima colossal para ser experienciada com todos os sentidos à flor da pele, já que sua música EXTRAORDINÁRIA (principalmente o tema grandioso de Richard Strauss), suas imagens belíssimas plasticamente e poéticas em significado, e suas mensagens implícitas fortes que demanda muito do nosso raciocínio e interpretação. Kubrick criou um filme para ser, não apenas assistido, e sim, vivido. Como escrito no site “Rotten Tomatoes”, um dos mais influentes, e controversos, filmes de ficção científica. O filme de Stanley Kubrick é uma delicada e poética meditação sobre a ingenuidade, e estupidez, da raça humana.


Curiosidades:
- O filme concorreu ao Oscar por melhor direção de arte, melhor roteiro e melhor diretor. Ganhou um Oscar especial pelos efeitos especiais.
- O orçamento do filme foi de US$ 10,5 milhões, e faturou mais de US$ 57 milhões só nos EUA;
- A criação do filme e do livro de Arthur C. Clarke foi paralela, sendo que, tanto Kubrick, quanto Clarke, contribuíam com idéias para a criação de ambos;
- A sigla HAL é baseada na sigla IBM, contendo as letras anteriores às dessa última, de acordo com o alfabeto;
- Está na lista dos 100 maiores filmes de todos os tempos da AFI.
- Recebeu uma sequência intitulada “2010 – O Ano em que Faremos Contato”;

Outros filmes favoritos de Stanley Kubrick: TODOS!

O Bebê de Rosemary (Rosemnary’s Baby, 1968) de Roman Polanski



A MAIOR obra prima do GRANDE Polankski! Indubitavelmente o filme mais perturbador que já vi, “O Bebê de Rosemary’ é a maior prova de que o cinema não precisa de gore, sangue, vísceras e imagens fortes para chocar e assombrar o espectador. Não tenho nada contra esses elementos, muito pelo contrário, eles são orgânicos e necessários para muitos filmes, mas não substituem uma direção inspirada em criar um clima quase insuportável de incômodo, paranóia e sufoco apavorante; um roteiro que liga situações cada vez mais urgentes e desoladoras e personagens que crescem maravilhosamente durante o filme, para o bem ou para o mal. O filme conta com atuações viscerais em sua intensidade, principalmente Mia Farrow e Ruth Gordon; e uma trilha sonora que, mesmo em momentos mais ternos e delicados, nunca deixa de dar um ar implícito de perversidão e pessimismo sinistro (a cantiga inicial, e final, é de deixar sem dormir). Polanski manipula seus quadros com uma maestria digna de Hitchcock; a todo momento, ele esconde elementos que nos deixam mortos de curiosidade, mas ao mesmo tempo, temerosos pelo horror ali presente. O filme contém ainda, pelo menos, duas sequências IMORTAIS do cinema mundial: a cena do estupro e a cena da grande revelação. Um filme que, quanto mais vejo, mais admiro pela grande maestria em aterrorizar e pelo modo inteligente e, COMPLETAMENTE, redondo como desenvolve sua trama. Quanto mais assista, mais me apavora...


Curiosidades:
- Baseado em livro homônimo de Ira Levin, o mesmo autor de “As Esposas de Stepford”;
- O filme concorreu ao Oscar por melhor roteiro adaptado e melhor atriz coadjuvante (Ruth Gordon). Venceu o último.
- Foi indicado ao BAFTA na categoria melhor atriz (Mia Farrow);
- Indicado nas categorias de melhor atriz de cinema - drama (Mia Frrow), melhor trilha sonora (Krzysztof Komeda) e melhor roteiro (Roman Polanski). Venceu na categoria de melhor atriz coadjuvante (Ruth Gordon).
- O filmes foi produzido pelo lendário produtor William Castle, que dirigiu vários filmes de terror clássicos dos anos 50, como: “A Casa dos Maus Espíritos” e “Os 13 Fantasmas”;
- A atriz Mia Farrow se divorciou de seu então marido Frank Sinatra durante as gravações do filme;
- Polanski contratou um satanista como consultor criativo do filme nas cenas de cânticos e rituais;
- Juntamente com os CLÁSSICOS “O Exorcista” e “A Profecia”, “O Bebê de Rosemary” integra a trilogia de satanismo definitiva para os fãs de terror;
- Juntamente com “O Inquilino” e “Repulsa ao Sexo”, forma a “trilogia do apartamento” de Roman Polanski, onde ele discorreu sobre o lado assustador de se viver na cidade grande.
- Está na lista da AFI dos 100 maiores suspenses do cinema.
- Recebeu uma sequência diretamente para a TV chamada “Look What Just Happened to Rsemary’s Baby”.

Outros filmes favoritos de Roman Polanski: “Repulsa ao Sexo”, “O Inquilino”, “O Pianista”, “O Escritor Fantasma”, “Deus da Carnificina”, “Chinatown” (que, por pouco, não apareceu na lista), “Busca Frenética”, “A Dança dos Vampiros”, “Tess – Uma Lição de vida”...eu ainda preciso ver todos os outros...

E.T. – O Extraterrestre (E.T. – The Extraterrestrial, 1982) de Steven Spielberg



Um dos filmes que mais marcou minha infância, e marca minha vida até hoje. Spielberg conseguiu criar um conto delicado, sentimental e verdadeiro de amizade que consegue abalar a criança interior de cada um de nós. Conta com um elenco infantil formidável, principalmente o autêntico e expressivo Henry Thomas, e a doce e hilária Drew Barrymore; um roteiro que consegue desenvolver o personagem alienígena de forma inteligente e crível, além de impulsionar muita personalidade e sentimento. A relação entre E.T. e Eliott é de uma intensidade tamanha que fica impossível não nos emocionarmos pela dedicação mútua. Spielberg já tinha crédito dentre a ficção científica graças a seu clássico “Contatos Imediatos de Terceiro Grau”, e aqui implementou o enigma e o fascínio do seus alienígenas iniciais a uma humanidade tocante. A trilha sonora de John Williams é eterna, assim como a cena da bicicleta voadora. Não tenho vergonha de dizer que sempre choro como uma criança ao ver o filme. Um clássico ABSOLUTO!


Curiosidades:
- Vencedor do Oscar nas categorias de melhor trilha sonora, melhores efeitos especiais, melhores efeitos sonoros e melhor som .Indicado nas categorias de melhor filme, melhor diretor, melhor roteiro original, melhor fotografia e melhor edição.
- Vencedor do Globo de Ouro nas categorias de melhor filme - drama e melhor trilha sonora. Indicado nas categorias de melhor diretor, melhor roteiro e melhor revelação masculina (Henry Thomas);
- Vencedor do Grammy na categoria de melhor trilha sonora composta para um filme;
- Vencedor do Saturn Awards nas categorias de melhor música, melhor filme de ficção científica, melhor roteiro e melhores efeitos especiais. Indicado nas categorias de melho ator (Henry Thomas), melhor diretor e melhor atriz coadjuvante (Dee Wallace-Stone);
- Vencedor do BAFTA na categoria melhor trilha sonora.Indicado nas categorias de melhor fotografia, melhor direção, melhor filme, melhor edição, melhor maquiagem, melhor direção de arte, melhor roteiro, melhor som, melhores efeitos especiais, melhor estreante (Henry Thomas), melhor estreante (Drew Barrymore);
- A face do "E.T." foi elaborada tendo como molde as faces do poeta Carl Sandurg e do cientista Albert Einstein;
- O comunicador utilizado pelo "E.T." no filme realmente funcionava e foi construído por Henry Feinberg, um especialista em ciência e tecnologia;
- Durante os testes para a escolha do protagonista de “E.T. - O Extra-terrestre”, Henry Thomas imaginou que seu cachorro tinha morrido e utilizou esta ideia em sua audição para o papel, para transmitir o sentimento de tristeza. Steven Spielberg gostou tanto que terminou chorando durante a audição, e o escolheu para protagonizar o filme;
- O ator Harrison Ford fez uma pequena ponta, como o diretor da escola de Elliot; no entanto, na edição final do filme, Spielberg decidiu cortar todas as cenas em que ele aparecia, por achar que o personagem era dispensável e servia apenas para distrair o público da história principal;
- Anos após o relançamento do filme, Steve Spielberg estava pensando fazer a sequencia do “E.T - O Extraterrestre” passados 20 anos após o acontecimento, e estava pensando escalar novamente o mesmo elenco do filme original;
- No começo do filme, o irmão de Elliot e seus amigos jogam o RPG “Dungeons and Dragons”, que havia se tornado fenômeno mundial na época;
- “ Star Wars Episódio I: A ameaça Fantasma” conta com uma participação especialíssima: o E.T., do filme “E.T. - O Extraterrestre”. Na verdade, três seres da mesma raça aparecem na cena da convenção realizada na Federação Comercial;
- Em 1982 foi lançado um jogo para Atari 2600 sobre o filme feito em apenas 5 meses. O game foi um total fracasso com quase 5 mihões de cópias encalhadas e é lembrado até hoje como um dos piores jogos eletrônicos de todos os tempos;
- Inicialmente Spielberg tinha a ideia de criar um filme de horror, onde uma família era aterrorizada por alienígenas em um ambiente rural isolado (ideia que foi aproveitada em “Sinais” de M. Night Shyamalan). Inclusive, o maquiador e técnicos de efeitos visuais Rick Baker (que havia acabado de ganhar um Oscar por “Um Lobisomem Americano em Londres”) chegou a criar vários designs e artes para os alienígenas do filme. Passado algum tempo, Spielberg mudou de ideia e resolveu fazer um filme dramático, dispensou as idéias de Rick Baker, que processou o diretor.
- Ao mesmo tempo que filmava “E.T.”, Spielberg produziu e roteirizou outro clássico, “Poltergeist - O Fenômeno”. Nesse último, Spielberg aproveitou suas idéias para um filme de terror centrado em uma família, aliás, vários atores do filme já afirmaram que todas as decisões criativas do filme foram de Spielberg, e não de Tobe Hooper (contratado como o diretor do filme, graças a seu sucesso em “O Massacre da Serra Elétrica”, “Eaten Alive” e “Pague para Entrar, Reze para Sair”).
- Está na lista da AFI dos 100 maiores filmes do cinema.

Outros filmes favoritos de Steven Spielberg: “Encurralado”, “Os Caçadores da Arca Perdida”, “Indiana Jones e o Templo da Perdição”, “Indiana Jones e a Última Cruzada”, “Tubarão”, “Contatos Imediatos de Terceiro Grau”, “Império do Sol”, “A Lista de Schindler”, “As Aventuras de TinTin”... os outros também são bons, mas não fazem jus a magnitude de Spielberg.

Cidade dos Sonhos (Mulholland Dr., 2001) de David Lynch


Dizer que David Lynch é um diretor único em seus delírios visuais e narrativos é lugar comum, mas em “Cidade dos Sonhos” ele conseguiu superar seus surtos instigantes habituais. Revelar qualquer coisa do filme seria um crime, e aqui, NADA, absolutamente, NADA é o que parece, LITERALMENTE. Lynch chama nossa atenção desde a sequência inicial, e quando já tentamos desvendar o mistério por trás daquela situação, Lynch ainda amarra VÁRIAS subtramas e personagens secundários que, inicialmente, não possuem nada em comum. Quando Lynch realmente revela a verdade por trás de todas aquelas situações excêntricas a lógica interna é fabulosamente complexa em sua profundidade emocional. O filme ainda conta com uma atuação FABULOSA de Naomi Watts (a cena em que sua personagem faz um teste de interpretação para um filme é uma das coisas mais HIPNOTIZANTES que já assisti). Posso dizer que “Cidade dos Sonhos” é a maior obra prima de Lynch, uma viagem descontrolada e tocante pela psique de uma complexa personagem em meio a um momento de turbulência emocional tremenda, de uma forma nada convencional!


Curiosidades:
- Vencedor do prêmio de melhor diretor no Festival Cannes;
- Indicado ao Oscar de melhor diretor;
- Indicado ao Globo de Ouro de melhor filme, melhor diretor, melhor trilha sonora original;
- Originalmente idealizado para ser uma série de televisão de mesmo nome, devido ao sucesso de “Twin Peaks. A série “Mulholland Drive” era para começar com um episódio piloto de duas horas produzido pela Touchstone Television e destinado para a emissora americana ABC. David Lynch vendeu a ideia para ABC baseado apenas na história da jovem morena saindo do local do acidente, com U$125,000 e uma chave azul na bolsa e Betty tentando ajudar a jovem a descobrir sua identidade. Um dos executivos da ABC perguntou "O que acontece depois?" David respondeu: "Você vai ter que comprar para ficar sabendo."

Outros filmes favoritos de David Lynch: Todos!

Outros diretores preferidos:
Alfred Hitchock, Paul Verhoeven, John Houston, Sergio Leone, Francis Ford Copolla, Lars Von Trier, David Cronenberg, Brian De palma, George A. Romero, William Friedkin, Tim Burton,  Don Siegel, Robert Zemeckis, James Cameron, Sam Raimi, Peter Jackson, Quentin Tarantino, Martin Scorsese, Paul Thomas Anderson, Darren Aronofsky, Rob Reiner, Frank Darabont, George Miller, Brad Bird, Billy Wilder, Milos Forman, Joel & Ethan Coen, Oliver Stone, Terry Gilliam, Terrence Mallick, John Hugues, Ridley Scott, Alex Proyas, Tobe Hooper, James Whale, Sam Peckinpah… sem ordem de preferência!










Leu? Tem algo a acrescentar? comente!!


terça-feira, 27 de novembro de 2012

TOP 10 CENAS MAIS TRISTES DO CINEMA




1- A Outra História Americana (1998)
Cena em que o personagem de Edward Norte encontra seu irmão caçula morto no banheiro da escola.




2- À Espera de Um Milagre (1999)
Cena da excussão do personagem de Michael Clarke Duncan após ser injustamente condenado pela morte de duas crianças.





3- Dançando no Escuro (2000)
Cena da execução de Selma, personagem principal.



4- O Rei Leão (1994)
Cena do assassinato de Mufasa, pai de Simba.



5- O Campeão (1979)
Final da ultima luta.


6- Sobre Meninos e Lobos (2003)
Personagem de Sean Penn encontra sua filha morta na floresta.



7- A lista de Schindler (1993)
A menina do casaco vermelho



8-  CRASH - NO LIMITE (2004)
Por alguns segundos foi a cena mais triste que já vi.




9- My Girl (1991)
Velório de Thomas



10- O Menino do Pijama Listrado (2008)
Morte do menino no campo de concentração.










Gostou? Ficou faltando algum em especial? Comente!

Isso é Cinema! Vale a pena ver!










segunda-feira, 26 de novembro de 2012

ESPECIAL TRILOGIA BATMAN DE NOLAN, por Guilherme Dias Araujo




Conteúdo feito por Guilherme Dias Araujo


Batman Begins (Batman Begins, 2005) de Cristopher Nolan



Cristopher Nolan iniciou aqui, não somente uma das melhores adaptações de HQ de super-heróis de TODOS OS TEMPOS (ao lado de sua sequência, “Watchmen”, “Homem-Aranha 2”, “X-Men 2”, “X-Men – Primeira Classe” e “Superman – O Filme”) como também uma das MELHORES, MAIS COMPLEXAS e MAIS INTELIGENTES franquias de aventura da história do cinema.


Tendo o ótimo princípio de ignorar completamente os filmes anteriores do herói (os filmes de Tim Burton são estilosos mas não têm roteiros que façam jus ao heróis; já os de Joel Schumacher são abominações cinematográficas traumatizantes), Nolan e David Goyer criam um roteiro INCRIVELMENTE sábio ao penetrar completamente na psique de Bruce Wayne e gastar, quase, metade do filme com sua história de vida trágica, os ensinamentos profundos de seu pai, a imagem fraternal de Alfred e sua juventude turbulenta por memórias e rancores do passado gerando meios confusos e auto-destrutivos de extravasar. Hora nenhuma no filme isso soa piegas ou superficial, Nolan e Goyer sempre criam interações e diálogos inteligentes e elegantes que não revelam mais do que deveriam e expressam os sentimentos dos personagens com muita objetividade e complexidade.


GRANDEMENTE baseado num mundo realista, sujo, impiedoso, vil e cruel, “Batman Begins” também retrata o treinamento e a transformação de Bruce Wayne em Batman com imenso respeito à inteligência do espectador: apesar de terem alguns detalhes fantasiosos charmosos, tudo é EXTREMAMENTE plausível e real – afinal, Batman nunca foi um herói com super-poderes. Desde os ensinamentos de luta com base em Kung-fu, a teatralidade do homem-morcego, a imponente caracterização, os artifícios e as armas...TUDO é explicado de forma orgânica e direta. Aliás, a caverna, o roupa, a capa, a máscara, as armas do Batman, tudo tem um propósito bem definido e muito bem apresentado – principalmente o símbolo que Bruce escolhe para ameaçar seus adversários: algo que entra em concordância com o estudo do psicológico do personagem desde o início – e essa importância com a personalidade do herói e o que o torna o herói é algo profundamente TOCANTE.

Nolan, além de ÓTIMO roteirista, também dirige o filme com um tom épico monumental: as locações na China durante o treinamento do Bruce e a Gotham City moderna e violenta de Nolan são de encher os olhos pela minúcia e detalhes de sua concepção. Nolan leva tudo com um tom sombrio e melancólico que combina PERFEITAMENTE com o herói e sua história de vida, além de fazer um elo com filmes noir e policiais violentos, já que os vilões aqui são policiais corruptos, mafiosos e profissionais mentalmente perturbados, e deturpados, outro exemplo do MARAVILHOSO realismo de Nolan. A fotografia sombria e envelhecida de Nolan é elegante e ajuda na atmosfera tensa do filme e na imponência da perigosa Gotham City. Aliás, a atmosfera é completamente inundada pela inspiradora trilha sonora, que cria tons grandiosos e tristonhos maravilhosos. Os efeitos visuais são impecáveis e utilizados com comedimento e inteligência.

As sequências de ação são excelentes, principalmente a cena do tumbler – e apesar de reclamarem desse novo “Bat-móvel”, é fenomenal em sua concepção e utilidade. Já quanto aos vilões: Ra’s Al Ghul é uma estupenda surpresa do filme é perfeito na proposta do filme de relacioná-lo fortemente a origem do herói e deturpar o siginificado de sua cruzada – fora que Liam Neeson tem um presença em cena admirável e inspira força e ameaça pelo tom de voz, ao mesmo tempo de confiança; já o Espantalho de Cilian Murphy dá um tom de fantasia bizarra para o filme que diverte o traz mais perto de suas origens de HQ, apesar de totalmente plausível.

Michael Caine demonstra intensidade emocional admirável como Alfred, suas preocupações são palpáveis; Katie Holmes é talentosa ao não se render em ser a mocinha histérica e sua Rachel Dawes demonstra um idealismo tão emocionante quanto o do herói; Gary Oldman é hábil ao mostrar o cansaço físico e psicológico do Tenente Gordon, e isso torna seu caráter ainda mais respeitável; Morgan Freeman nos diverte com o cinismo de Lucius Fox e ajuda a tornar as ferramentas do Batman mais realistas; já Rutger Hauer demonstra poder e arrogância que reflete as granes corporações de hoje em dia.

Mas o filme pertence mesmo a Christian Bale, que pegou o Bruce Wayne/ Batman das páginas do roteiro e transpôs de forma magnífica em sua complexidade moral e emocional. Bale demonstra com delicadeza os conflitos internos de Bruce e nos convence piamente de suas motivações morais de se tornar o Batman. Além disso, Bale consegue dividir os três personagens PERFEITAMENTE (o verdadeiro Bruce, o Bruce playboy e o Batman) ao se expressar diferentemente, mesmo que dolorosamente em alguns momentos, para ocultar sua identidade. Sua persona como Batman é absurdamente eficaz, sua expressão facial e corporal ASSUSTADORA e seu tom de voz IMPACTANTE demonstra seu detalhismo como ator.

Além de ser ótimo escapismo, “Batman Begins” é um filme de super-heróis exemplar por demonstrar paixão irremediável por seus personagens e estudá-los a fundo para emocionar os espectadores. Além de não criar vilões caricatos e tornar suas motivações entrelaçados com o assustador mundo real que em que vivemos hoje.
Um filme a se respeitar!

Nota IMDB: 8.3


Batman – O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight, 2008) de Cristopher Nolan



Impressionante ainda depois de anos após seu lançamento, “O Cavaleiro das Trevas” não é somente um dos melhore filmes no ano que foi lançado (aliás, INFINITAMENTE melhor que TODOS os filmes indicados ao Oscar de melhor filme naquele ano, inclusive o vencedor), mas também um dos melhores, se não “O” melhor, filme de super-herói de TODOS OS TEMPOS e, juntamente com o brilhante “Watchmen”, um filme que firmou um novo patamar de filmes de super-heróis no cinema mundial: um filme denso, inteligente e emocionante para o público adulto!


Se o roteiro do filme anterior já havia sido um primor de estudo de personagem, com bases fantásticas, de modo realista, profundo e sentimental com um tom sombrio de film noir (sem esquecer as excitantes cenas de ação e personagens secundários MARAVILHOSOS), aqui os Irmãos Nolan escreveram um filme policial cruel e violento que leva o espectador ao limite da agonia e do sentimento cada vez mais intensamente de acordo com as situações mais desesperadoras de seus personagens – TODOS os personagens. Nolan dirige o filme confluindo ABSOLUTAMENTE TUDO que os grandes cineastas do cinema de ação fizeram de melhor: capta o nervosismo e a urgência de Wiliam Friedkin; os embates psicológicos GRANDIOSOS de personagens que têm muito mais em comum do que pensam de Michael Mann; o suspense sufocante e agonizante de Brian de Palma e os planos e personalidades SURPREENDENTES dos filmes policiais de Martin Scorsese. Um exemplo disso é retratar o Batman não como um herói absoluto, mas como um membro de um time de policias, promotores e políticos que lutam pelo bem de Gotham; e isso, além de emocionante ao desenvolver figuras como o Comissário Gordon, Rachel e Harvey Dent, confere ainda mais realismo e peso para as situações que Batman se encontra.


A grande sacada do filme reside justamente no antagonista: o ASSUSTADOR Coringa de Heath Ledger. Os Nolan criaram uma personalidade tão FORTE e DOENTIA para seu vilão, que toda sua inteligência, magnitude, psicopatia e mistério são absurdamente bem calcados na realidade. Apesar de nunca sabermos a origem exata do vilão, isso o torna ainda mais assustador, imprevisível e inconsequente ..e cada vez mais ameaçador para nosso herói (e aqui o duvidamos muito da capacidade de Batman detê-lo). Aliás, imprevisibilidade e inconsequência são duas palavras exatas para exprimir os planos do Coringa, os Nolan conseguem captar nossa atenção e surpresa com cada vez mais intensidade e desequilíbrio emocional à medida que o filme avança – realmente, poucos filmes Hollywoodianos reservam tão PROFUNDAS e DEVASTADORAS emoções quanto esse aqui. O Coringa é um vilão que tem a inteligência de enxergar todas as vertentes que podem surgir das situações que estão pra ocorrer e consegue, de uma maneira ou outra, sempre estar no domínio de seus algozes e realizado algo ainda mais desumano e doentio do que havia feito antes, sempre procurando testar o físico, e principalmente o psicológico dos personagens – e tudo isso embalado pelo tom realista e complexo dos Nolan.

Ledger conseguiu, com maestria, incorporar toda a mentalidade aterradora do Coringa e exprimir, com MAGNÍFICOS DETALHES, suas intenções e motivações que são MUITO MAIS desafiadoras, anárquicas e profundas que qualquer vilão de qualquer outro filme de super-heróis. O andar, os encurvamentos, a dicção e as expressões de Ledger nos abominam por transparecer seus ideais, mas não deixam de fascinar pelo paralelo POÉTICO com os ideais de Bruce Wayne/Batman – e a complexidade da relação dos dois que, em estudos, estão mais próximas do que se imagina, cria uma densidade emocional tanto para Batman quanto para o Coringa que engrandece ainda mais o que cada um representa – outro ponto positivo para os Nolan.

Sempre contando com diálogos inteligentes, desafiadores e inspiradores, o roteiro dos Nolan ainda cria uma continuidade admirável com o filme anterior, nunca deixando de mostrar a evolução dos personagens que nos tocaram: a Rachel de Maggie Gynlenhaal continua brava e decidida, além de se ver divida entre o amor de criança de Bruce e o idealismo apaixonante de Harvey Dent; Michael Caine continua trazendo Bruce de volta à realidade com seus ensinamentos honestos e valorosos; Morgan Freeman diverte pela ironia com que interage com Wayne e tem um papel decisivo de peso moral no fim do filme que reflete TODA a política de hoje em dia – outro ponto que engrandece o filme; já Gary Oldman continua encantando com a vontade inabalável do Comissário Gordon de trazer o bem para Gotham.


Mas, depois de Ledger, o filme tem seus dois principais destaques para Cristhian Bale e Aaron Eckhart. Bale demonstra com segurança que Bruce está mais confortável em administrar a vida do verdadeiro Bruce e do Bruce playboy após tanto tempo; já seu Batman é posto em cheque durante TODO O FILME, poucas vezes um super-herói foi tão testado assim no cinema – e Bale comprova que é o ator IDEAL para viver Batman pela intensidade com que mostra o cansaço de Batman – físico e psicológico; ao mesmo tempo que sua vontade de tornar tudo melhor. Já Eckhart cria um Harvey Dent idealista carismático e MUITO corajoso que encontra reflexo nas intenções de Bruce Wayne – e é tocante ver Bruce reconhecendo isso em Dent. E a interpretação de Eckhart durante as provações psíquicas e morais que Dent é obrigado a passar é BELA e TRÁGICA... traz uma emoção MUITO verdadeira para um filme que já muito COMOVENTE.

O filme ainda conta com qualidades técnicas ADMIRÁVEIS: o som é maravilhosamente bem editado e mixado, denotando muita sensibilidade e realismo nas cenas de ação; a fotografia combina muito bem com o tom sombrio e pesado do filme, carregando uma violência e crueldade implícitas assustadoras. Já os efeitos visuais do filme são práticos e utilizados com sagacidade – nada mirabolante ou grandiloqüente. A trilha sonora de James Newton Howard e Hans Zimmer é simplesmente sufocante e acompanha as ações do Coringa de modo a enaltecer ainda mais sua mente doentia e sua perversidade, sem esquecer de demonstrar com sensibilidade a tragédia e o drama de Bruce Wayne e daqueles que o cercam.


Afinal, a grandiosidade do filme de Nolan está nas dinâmicas entre os personagens e seu roteiro surpreendente e inteligente, e isso coloca “O Cavaleiro das Trevas” como um filme digno de respeito a admiração tanto por fãs de HQs quanto para cinéfilos.


Sombrio, imponente, adulto, complexo, emotivo e INESQUECÍVEL, “O Cavaleiro das Trevas” prova que super-heróis não é somente coisa de crianças.

Nota IMDB: 9.0

Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge (The Dark Knight Rises, 2012) de Cristopher Nolan



É difícil segurar as lágrimas em um filme como “O Cavaleiro das Trevas Ressurge”.


Nolan brincou com nossas emoções e sentimentos nos dois filmes anteriores ao nos apresentar com INTELIGÊNCIA e SENSIBILIDADE um ser humano melancólico com uma história trágica se tornando um símbolo IMPONENTE de tudo que a maldade e a violência na sua cidade deveria temer; além de enfrentar vilões GRANDIOSOS que sempre foram orgânicos e significativos em sua trajetória e que REALMENTE ameaçavam seu posto – e tudo embalado por um clima noir sombrio, realista e fatalista.


Nesse terceiro capítulo, Nolan encerra a saga de maneira PERFEITA em seu tom trágico, coerência narrativa com seus antecessores e, mais importante, desenvolvimento complexo de seus personagens já pautados e os novos.


Cristhian Bale encontra uma ressonância dramática IMPACTANTE com seu Bruce Wayne e o Batman. Enquanto o segundo se sente feliz ao ver a paz em Gotham City e seu deve cumprido, Wayne se encontra exausto por todos os conflitos e por seu amor perdido. Bale carrega emoções tão fortes a Wayne que seus embates com o Alfred de Michael Caine são incrivelmente EMOCIONANTES. E Bale entrega uma caracterização impressionante, transparecendo cansaço no início do filme e nos fazendo crer em sua luta para voltar à forma. E quando vemos Batman de volta à ativa, Bale impõe uma presença tão intensa que nos faz chorar. O já citado Caine tem os dois dos momentos mais LINDOS e VERDADEIROS do filme – lágrimas mais uma vez, e explode em sentimentos quando consegue desabafar os seus receios quanto à vida oculta de seu “filho” Bruce. Do time antigo, Morgan Freeman vota mais uma vez como um senso lógico e ético ao filme, ao passo que Gary Oldman exibe uma dor quase palpável ao pensar no seu arrependimento ao exaltar Harvey Dent e condenar Batman – além de estar mais inteligente e frio do que nunca.


Em relação aos novos personagens: o John Blake de Joseph Gordon Levitt é um personagem que encontra reflexos no sofrimento de Bruce Wayne e, mais uma vez lágrimas, o faz encontrar mais motivação – a performance de Levitt ainda traz o realismo e a melancolia do universo criado por Nolan; a Miranda Tate de Marion Cotillard traz um calor humano à Bruce Wayne, e ainda cria uma rima com o primeiro filme incrivelmente densa e poética; já a Selina Kyle/Mulher-Gato de Anne Hathaway é ABSURDAMENTE sexy, poderosa e ameaçadora – apresentando uma presença em tela INVEJÁVEL, principalmente em cenas de ação ao lado de Batman; ela possui ainda um peso dramática e um conflito ético tocante ao longo do filme.

Por fim, o vilão Bane é vivido de forma INTENSA por Tom Hardy, prova disso é que com um trabalho IMPECÁVEL de voz e expressão de olhares, Hardy consegue passar um mundo de sentimentos em suas ações, além disso, seu tipo físico consegue criar temor REAL pelo destino de Batman.
É verdade que o roteiro dos Nolan aqui não é tão intricado quanto ao de “O Cavaleiro das Trevas”, mas é tão profundo e emotivo quanto. As motivações do vilão encontra reflexo em toda a trajetória, principalmente origem, de Batman, e torna ao avesso tudo que havia sido criado em Gotham desde então. A trama policial do filme, com seus conflitos, é tão inteligente e emblemática quanto no filme anterior, a continuidade dos conflitos de Gordon, Wayne e Alfred não desrespeitam e ainda aprofundam mais o que havia ocorrido antes. O desenvolvimento de John Blake é feito com muita segurança e o de Selina Kyle/Mulher-Gato com um ar de descontração pesarosa ADMIRÁVEL.

Nolan, como sempre, filma tudo com um clima de perigo iminente e uma urgência agonizante, sendo que a tensão criada durante todo o filme é EXEMPLAR. Mas, ciente de que está em seu último filme da franquia, Nolan impõe uma GRANDIOSIDADE às cenas que nos emociona e nos traz um ar de encerramento que, ao mesmo tempo, nos comove e nos já faz sentir saudades daqueles personagens que aprendemos a admirar. Muito disso vem da trilha sonora empolgante e EMOCIONANTE de Hans Zimmer.
Nolan ainda cria momentos de ação arrebatadores aqui – com destaque para o retorno de Batman, ao lado de Mulher-Gato; a cena inicial de Bane e a corrida final – de volta com a Mulher-Gato; nesse momentos Nolan edita o filme com uma fluidez admirável ao mostrar as ações de personagens diferentes ao mesmo tempo. Porém, o foco de Nolan aqui não é as cenas de ação – que impressionam, mas sim os conflitos emotivos entre os personagens. Nolan ainda apresenta uma fotografia seca e sombria, além de levemente desaturada, que impõe um clima de violência e realismo ao filme. Aliás, a paleta de cores dos figurinos é de um preto abundante – o que instila ainda mais obscuridade, e os figurinos de Batman, Mulher-Gato e Bane são exemplares pelo realismo, praticidade e estilo.

Quanto ao fim do filme, Nolan consegue deixar tudo amarrado de forma cíclica com os outros filmes e EMOCIONA MUITO ao demonstrar carinho imenso aos personagens que nos ensinou a amar e admirar. 
Por tudo isso, a trilogia “Batman” de Cristopher Nolan é, sim, a MELHOR TRILOGIA DE SUPER-HERÓI DO CINEMA MUNDIAL!

Nota IMDB: 8.8








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