O Conteúdo do The Best Cinema Recomenda de hoje foi enviado por Guilherme Dias Araujo.
Eu sou
uma pessoa que adora ler listas de cinema, leio tudo quanto é tipo de lista,
desde listas feitas por órgãos e revistas conceituados, como AFI e a revista
Sight & Sound, até listas de blogs informais.
Porém,
eu ODEIO fazer listas. Pessoalmente, é um sofrimento enorme escolher somente
alguns nomes em meio a TANTOS que gosto. Nunca consegui fazer lista dos
melhores filmes que já vi; lógico que tenho minha lista de filmes favoritos
dentre todos que já vi, mas nunca consegui colocá-los em ordem. Além do mais,
minha lista muda constantemente, já que sempre estou acrescentando mais filmes
a mesma.
Quando
me solicitaram essa tarefa de listar meus filmes preferidos eu sabia que iria
ter uma dificuldade MUITO grande, já que escolher somente alguns em meio a mais
de 700 filmes favoritos é uma tarefa muito ingrata. Portanto, selecionei-os
baseado nos que considero os melhores filmes de meus diretores preferidos.
Apesar de ajudar a selecionar melhor, também foi uma tarefa das mais complicadas,
já que, geralmente, grandes diretores possuem vários clássicos imortais em seus
currículos.
É
importante falar também que minha lista é muito influenciada por memória
afetiva, de filmes que vi na infância e geraram GRANDE carinho, além de também
ser influenciada por meus gêneros favoritos: terror, ficção científica,
suspense e fantasia.
Enfim,
no momento, essa é minha lista de filmes preferidos, sendo que sou fã de vários
outros filmes dos diretores citados. Ao fim, fiz menções honrosas de diretores
e filmes que também sou MUITO fã.
A
lista não se encontra em ordem de preferência.
Halloween
– A Noite do Terror (Halloween, 1978) de John Carpenter
O
maior clássico de John Carpenter, um dos melhores filmes de horror de todos os
tempos e o pioneiro dos filmes slashers, que inundaram os cinemas na primeira
metade dos anos 1980. Com um ritmo de suspense inebriante que vai se tornando
cada vez mais sufocante e assustador à medida que o filme passa, “Halloween”
contém um dos maiores vilões do cinema mundial: o implacável e enigmático
Michael Myers. Introduzido em uma cena inicial antológica ao utilizar um longo
plano sequência e um ato chocante, Myers é um vilão absoluto que funciona como
alegoria para o MAL onipresente do desconhecido, completamente ameaçador,
inconseqüente e imprevisível (o detalhe da máscara monocromática e inexpressiva
é GENIAL). Além do mais, o filme conta com uma trilha sonora inesquecível,
ambientação atmosférica, planos genuinamente arrepiantes e personagens simbólicos
(o Dr. Loomis de Donald Pleasence é uma presença hipnotizante). O filme que
finalmente revelou ao mundo a genialidade de John Carpenter, “Halloween” é uma
obra-prima do cinema.
Curiosidades:
- Foi
o primeiro filme de Jamie Lee Curtis. Carpenter, hoje, alega que só a contratou
porque ela é filha de Janet Leigh, a Marion Crane de “Psicose”, e isso traria
boa publicidade ao filme;
- O
orçamento do filme foi de US$ 325.000, e faturou mais de US$ 47 milhões só nos
EUA;
- A
máscara de Michael Myers foi remanufaturada à partir de uma máscara do Dr.
Spock de “Jornada nas Estrelas”;
-
Ganhou o prêmio da crítica no Festival de Cinema Fantástico de Avoriaz e
concorreu ao prêmio de melhor filme de horror no Saturn Awards, em 1979;
- Está na lista da American Film Institute (AFI)
dos 100 maiores suspenses.
-
Recebeu sete continuações: “Halloween II – O Pesadelo Continua” (muito bom),
“Halloween III – A Noite das Bruxas” (que é renegado por não seguir a história
original, mas é um filme de terror B MUITO divertido); “Halloween 4 – O Retorno
de Michael Myers” (também, um bom filme); “Haloween 5 – A Vingança de Michael
Myers” (muito ruim); “Halloween 6 – A Última Vingança” (também ruim, mas
superior ao anterior); “Halloween H20 – Vinte Anos Depois” (uma homenagem aos
dois primeiros filmes da série) e “Halloween: Ressurreição” (o pior de todos);
-
Também recebeu uma REPUGNANTE refilmagem “Halloween – O Início”, e uma
sequência tão horrorosa quanto, “Halloween II”. Ambos dirigidos pelo péssimo
Rob Zombie.
Outros filmes favoritos de John Carpenter:
“Assalto a 13ª DP”,
“A Bruma Assassina”, “Fuga de Nova York”, “O Enigma de Outro Mundo”, “Christine
– O Carro Assassino”, “Starman – O Homem das Estrelas”, “Os Aventureiros do
Bairro Proibido”, “Eles Vivem”, “O Príncipe das Sombras”, “À Beira da Loucura”,
“Vampiros”...enfim, quase todos.
2001 – Uma Odisséia no Espaço (2001:
Space Odissey, 1968) de Stanley Kubrick
A
MAIOR obra-prima do cinema de ficção científica, “2001 – Uma Odisséia no
Espaço” é um filme que atravessa os tempos e continua tão deslumbrante e
instigante quanto na época quando foi lançado. Simplesmente a mais profunda e
significativa parábola sobre a evolução do homem desde seus primórdios até o
infinito desconhecido, a obra do GENIAL Stanley Kubrick e do autor Arthur C.
Clarke, consegue transcender a perfeição em momentos que utilizam simbolismos
para destoarem um turbilhão de idéias. O filme é completamente à frente de seu
tempo, já que chegou um ano antes de o homem pisar na Lua e por ter cogitado,
brilhantemente, a idéia de inteligência artificial. Como se esquecer de “A
Aurora do Homem”, que se conclui de uma forma BRILHANTE para dar um pulo de 40
milhões de anos? O balé das estações espaciais? O encontro assustador e
enigmático com o monólito preto? A subversão traumatizante de HAL 9000? Ou até
o delicado plano final do feto estrelar admirando o planeta Terra, a imagem
perfeita para a insignificância de nós, seres humanos. Uma obra-prima colossal
para ser experienciada com todos os sentidos à flor da pele, já que sua música
EXTRAORDINÁRIA (principalmente o tema grandioso de Richard Strauss), suas
imagens belíssimas plasticamente e poéticas em significado, e suas mensagens
implícitas fortes que demanda muito do nosso raciocínio e interpretação.
Kubrick criou um filme para ser, não apenas assistido, e sim, vivido. Como
escrito no site “Rotten Tomatoes”, um dos mais influentes, e controversos,
filmes de ficção científica. O filme de Stanley Kubrick é uma delicada e
poética meditação sobre a ingenuidade, e estupidez, da raça humana.
Curiosidades:
- O
filme concorreu ao Oscar por melhor direção de arte, melhor roteiro e melhor diretor.
Ganhou um Oscar especial pelos efeitos especiais.
- O
orçamento do filme foi de US$ 10,5 milhões, e faturou mais de US$ 57 milhões só
nos EUA;
- A
criação do filme e do livro de Arthur C. Clarke foi paralela, sendo que, tanto
Kubrick, quanto Clarke, contribuíam com idéias para a criação de ambos;
- A
sigla HAL é baseada na sigla IBM, contendo as letras anteriores às dessa
última, de acordo com o alfabeto;
- Está
na lista dos 100 maiores filmes de todos os tempos da AFI.
-
Recebeu uma sequência intitulada “2010 – O Ano em que Faremos Contato”;
Outros filmes favoritos de Stanley
Kubrick: TODOS!
O Bebê de Rosemary (Rosemnary’s Baby,
1968) de Roman Polanski
A MAIOR
obra prima do GRANDE Polankski! Indubitavelmente o filme mais perturbador que
já vi, “O Bebê de Rosemary’ é a maior prova de que o cinema não precisa de
gore, sangue, vísceras e imagens fortes para chocar e assombrar o espectador.
Não tenho nada contra esses elementos, muito pelo contrário, eles são orgânicos
e necessários para muitos filmes, mas não substituem uma direção inspirada em
criar um clima quase insuportável de incômodo, paranóia e sufoco apavorante; um
roteiro que liga situações cada vez mais urgentes e desoladoras e personagens
que crescem maravilhosamente durante o filme, para o bem ou para o mal. O filme
conta com atuações viscerais em sua intensidade, principalmente Mia Farrow e
Ruth Gordon; e uma trilha sonora que, mesmo em momentos mais ternos e
delicados, nunca deixa de dar um ar implícito de perversidão e pessimismo
sinistro (a cantiga inicial, e final, é de deixar sem dormir). Polanski
manipula seus quadros com uma maestria digna de Hitchcock; a todo momento, ele
esconde elementos que nos deixam mortos de curiosidade, mas ao mesmo tempo,
temerosos pelo horror ali presente. O filme contém ainda, pelo menos, duas
sequências IMORTAIS do cinema mundial: a cena do estupro e a cena da grande
revelação. Um filme que, quanto mais vejo, mais admiro pela grande maestria em
aterrorizar e pelo modo inteligente e, COMPLETAMENTE, redondo como desenvolve
sua trama. Quanto mais assista, mais me apavora...
Curiosidades:
-
Baseado em livro homônimo de Ira Levin, o mesmo autor de “As Esposas de
Stepford”;
- O
filme concorreu ao Oscar por melhor roteiro adaptado e melhor atriz coadjuvante
(Ruth Gordon). Venceu o último.
- Foi
indicado ao BAFTA na categoria melhor atriz (Mia Farrow);
- Indicado nas categorias de melhor atriz de
cinema - drama (Mia Frrow), melhor trilha sonora (Krzysztof Komeda) e melhor
roteiro (Roman Polanski). Venceu na categoria de melhor atriz coadjuvante (Ruth
Gordon).
- O filmes foi produzido pelo lendário produtor
William Castle, que dirigiu vários filmes de terror clássicos dos anos 50,
como: “A Casa dos Maus Espíritos” e “Os 13 Fantasmas”;
- A atriz Mia Farrow se divorciou de seu então
marido Frank Sinatra durante as gravações do filme;
- Polanski contratou um satanista como consultor
criativo do filme nas cenas de cânticos e rituais;
- Juntamente com os CLÁSSICOS “O Exorcista” e “A
Profecia”, “O Bebê de Rosemary” integra a trilogia de satanismo definitiva para
os fãs de terror;
- Juntamente com “O Inquilino” e “Repulsa ao
Sexo”, forma a “trilogia do apartamento” de Roman Polanski, onde ele discorreu
sobre o lado assustador de se viver na cidade grande.
- Está na lista da AFI dos 100 maiores suspenses
do cinema.
- Recebeu uma sequência diretamente para a TV
chamada “Look What Just Happened to Rsemary’s Baby”.
Outros filmes favoritos de Roman
Polanski: “Repulsa ao
Sexo”, “O Inquilino”, “O Pianista”, “O Escritor Fantasma”, “Deus da
Carnificina”, “Chinatown” (que, por pouco, não apareceu na lista), “Busca
Frenética”, “A Dança dos Vampiros”, “Tess – Uma Lição de vida”...eu ainda
preciso ver todos os outros...
E.T. – O
Extraterrestre (E.T. – The Extraterrestrial, 1982) de Steven Spielberg
Um dos filmes que mais marcou minha infância, e
marca minha vida até hoje. Spielberg conseguiu criar um conto delicado,
sentimental e verdadeiro de amizade que consegue abalar a criança interior de
cada um de nós. Conta com um elenco infantil formidável, principalmente o
autêntico e expressivo Henry Thomas, e a doce e hilária Drew Barrymore; um
roteiro que consegue desenvolver o personagem alienígena de forma inteligente e
crível, além de impulsionar muita personalidade e sentimento. A relação entre
E.T. e Eliott é de uma intensidade tamanha que fica impossível não nos
emocionarmos pela dedicação mútua. Spielberg já tinha crédito dentre a ficção
científica graças a seu clássico “Contatos Imediatos de Terceiro Grau”, e aqui
implementou o enigma e o fascínio do seus alienígenas iniciais a uma humanidade
tocante. A trilha sonora de John Williams é eterna, assim como a cena da
bicicleta voadora. Não tenho vergonha de dizer que sempre choro como uma
criança ao ver o filme. Um clássico ABSOLUTO!
Curiosidades:
- Vencedor
do Oscar nas categorias de melhor trilha sonora, melhores efeitos especiais, melhores efeitos sonoros e melhor som .Indicado nas
categorias de melhor filme, melhor diretor, melhor roteiro original, melhor fotografia e melhor edição.
- Vencedor
do Globo de Ouro nas categorias de melhor filme - drama e melhor trilha sonora.
Indicado nas categorias de melhor diretor, melhor roteiro e melhor revelação
masculina (Henry Thomas);
- Vencedor do Grammy na categoria de melhor trilha sonora
composta para um filme;
- Vencedor
do Saturn Awards nas categorias de melhor música, melhor filme de ficção
científica, melhor roteiro e melhores efeitos especiais. Indicado nas
categorias de melho ator (Henry Thomas), melhor diretor e melhor atriz
coadjuvante (Dee Wallace-Stone);
- Vencedor
do BAFTA na categoria melhor trilha sonora.Indicado nas categorias de melhor
fotografia, melhor direção, melhor filme, melhor edição, melhor maquiagem,
melhor direção de arte, melhor roteiro, melhor som, melhores efeitos especiais,
melhor estreante (Henry Thomas), melhor estreante (Drew Barrymore);
- A face
do "E.T." foi elaborada tendo como molde as faces do poeta Carl Sandurg e
do cientista Albert Einstein;
- O
comunicador utilizado pelo "E.T." no filme realmente funcionava e foi
construído por Henry Feinberg, um especialista em ciência e tecnologia;
- Durante
os testes para a escolha do protagonista de “E.T. - O Extra-terrestre”, Henry Thomas imaginou que seu
cachorro tinha morrido e utilizou esta ideia em sua audição para o papel, para
transmitir o sentimento de tristeza. Steven Spielberg gostou tanto que terminou
chorando durante a audição, e o escolheu para protagonizar o filme;
- O
ator Harrison Ford fez uma pequena ponta, como
o diretor da escola de Elliot; no entanto, na edição final do filme, Spielberg
decidiu cortar todas as cenas em que ele aparecia, por achar que o personagem
era dispensável e servia apenas para distrair o público da história principal;
- Anos
após o relançamento do filme, Steve Spielberg estava pensando fazer a sequencia
do “E.T - O Extraterrestre” passados
20 anos após o acontecimento, e estava pensando escalar novamente o mesmo
elenco do filme original;
- No
começo do filme, o irmão de Elliot e seus amigos jogam o RPG “Dungeons and Dragons”, que havia se
tornado fenômeno mundial na época;
- “ Star Wars Episódio I: A ameaça Fantasma” conta
com uma participação especialíssima: o E.T., do filme “E.T. - O Extraterrestre”. Na verdade,
três seres da mesma raça aparecem na cena da convenção realizada na Federação
Comercial;
- Em 1982
foi lançado um jogo para Atari 2600 sobre o filme feito em apenas 5 meses. O
game foi um total fracasso com quase 5 mihões de cópias encalhadas e é lembrado
até hoje como um dos piores jogos eletrônicos de todos os tempos;
-
Inicialmente Spielberg tinha a ideia de criar um filme de horror, onde uma
família era aterrorizada por alienígenas em um ambiente rural isolado (ideia
que foi aproveitada em “Sinais” de M. Night Shyamalan). Inclusive, o maquiador
e técnicos de efeitos visuais Rick Baker (que havia acabado de ganhar um Oscar
por “Um Lobisomem Americano em Londres”) chegou a criar vários designs e artes
para os alienígenas do filme. Passado algum tempo, Spielberg mudou de ideia e
resolveu fazer um filme dramático, dispensou as idéias de Rick Baker, que
processou o diretor.
- Ao
mesmo tempo que filmava “E.T.”, Spielberg produziu e roteirizou outro clássico,
“Poltergeist - O Fenômeno”. Nesse último, Spielberg aproveitou suas idéias para
um filme de terror centrado em uma família, aliás, vários atores do filme já
afirmaram que todas as decisões criativas do filme foram de Spielberg, e não de
Tobe Hooper (contratado como o diretor do filme, graças a seu sucesso em “O
Massacre da Serra Elétrica”, “Eaten Alive” e “Pague para Entrar, Reze para
Sair”).
- Está na
lista da AFI dos 100 maiores filmes do cinema.
Outros filmes favoritos de Steven
Spielberg: “Encurralado”,
“Os Caçadores da Arca Perdida”, “Indiana Jones e o Templo da Perdição”,
“Indiana Jones e a Última Cruzada”, “Tubarão”, “Contatos Imediatos de Terceiro
Grau”, “Império do Sol”, “A Lista de Schindler”, “As Aventuras de TinTin”... os
outros também são bons, mas não fazem jus a magnitude de Spielberg.
Cidade dos Sonhos (Mulholland Dr.,
2001) de David Lynch
Dizer
que David Lynch é um diretor único em seus delírios visuais e narrativos é
lugar comum, mas em “Cidade dos Sonhos” ele conseguiu superar seus surtos
instigantes habituais. Revelar qualquer coisa do filme seria um crime, e aqui,
NADA, absolutamente, NADA é o que parece, LITERALMENTE. Lynch chama nossa
atenção desde a sequência inicial, e quando já tentamos desvendar o mistério
por trás daquela situação, Lynch ainda amarra VÁRIAS subtramas e personagens
secundários que, inicialmente, não possuem nada em comum. Quando Lynch
realmente revela a verdade por trás de todas aquelas situações excêntricas a
lógica interna é fabulosamente complexa em sua profundidade emocional. O filme
ainda conta com uma atuação FABULOSA de Naomi Watts (a cena em que sua
personagem faz um teste de interpretação para um filme é uma das coisas mais
HIPNOTIZANTES que já assisti). Posso dizer que “Cidade dos Sonhos” é a maior
obra prima de Lynch, uma viagem descontrolada e tocante pela psique de uma complexa
personagem em meio a um momento de turbulência emocional tremenda, de uma forma
nada convencional!
Curiosidades:
-
Vencedor do prêmio de melhor diretor no Festival Cannes;
-
Indicado ao Oscar de melhor diretor;
-
Indicado ao Globo de Ouro de melhor filme, melhor diretor, melhor trilha sonora
original;
- Originalmente idealizado para ser uma série de
televisão de mesmo nome, devido ao sucesso de “Twin Peaks”. A série “Mulholland Drive” era para começar com um episódio piloto de
duas horas produzido pela Touchstone Television e destinado para a emissora americana ABC. David Lynch vendeu a ideia para ABC baseado apenas
na história da jovem morena saindo do local do acidente, com U$125,000 e uma
chave azul na bolsa e Betty tentando ajudar a jovem a descobrir sua identidade.
Um dos executivos da ABC perguntou "O que acontece depois?" David
respondeu: "Você vai ter que comprar para ficar sabendo."
Outros filmes favoritos de David Lynch:
Todos!
Outros diretores preferidos: Alfred Hitchock, Paul Verhoeven, John Houston, Sergio Leone, Francis Ford Copolla, Lars Von Trier, David Cronenberg, Brian De palma, George A. Romero, William Friedkin, Tim Burton, Don Siegel, Robert Zemeckis, James Cameron, Sam Raimi, Peter Jackson, Quentin Tarantino, Martin Scorsese, Paul Thomas Anderson, Darren Aronofsky, Rob Reiner, Frank Darabont, George Miller, Brad Bird, Billy Wilder, Milos Forman, Joel & Ethan Coen, Oliver Stone, Terry Gilliam, Terrence Mallick, John Hugues, Ridley Scott, Alex Proyas, Tobe Hooper, James Whale, Sam Peckinpah… sem ordem de preferência!
Leu? Tem algo a acrescentar? comente!!